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Querido (a) visitante,

Bem vindo (a) ao blog SEARA do BRASIL. Nosso desejo é que você seja, através dele, edificado (a) e desafiado (a) a se envolver cada vez mais com Missões, primeiramente através de sua igreja local e depois com outros projetos missionários fora do seu contexto domiciliar. Aqui você terá informações sobre a obra missionária Nordestina, desenvolvida pela Missão SEARA, bem como artigos para sua edificação, e ainda um devocional diário. Entre, leia, e depois deixe o seu comentário, sobre o assunto que ler. Mas ao sair, ore a Deus pelo nosso trabalho.

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Fraternalmente em Cristo,

Missão SEARA

“Não é tolo aquele que dá o que não pode guardar, para ganhar o que não pode perder.” – Jim Elliot

sábado, 3 de novembro de 2012

DEUS E FURACÃO SANDY


 Mais um desastre. Mais mortes de inocentes. Mais devastação.
Muitos insistem que isso mostra que o Deus da Bíblia não existe. Desastres como este demonstram que, se um deus existe, ou ele não é onipotente, ou não é bom: ele não poderia ser os dois.
Mas, um fator que estes negadores de Deus não levam em conta é a fé na existência de Deus. Desastres naturais sempre existiram e, apesar disto, as pessoas sempre creram na existência de Deus. As pessoas não creem na existência de Deus por causa da realidade da dor e do sofrimento, mas apesar dela. E este fato precisa ser explicado por aqueles que negam que Deus existe.
Não pretendo aqui desenvolver uma teodiceia completa que resolva toda a tensão entre a existência de Deus e a presença do mal, do sofrimento e da dor. Há muitos bons livros que fazem isto melhor do que eu. Mas quero destacar duas coisas.
Primeiro, desastres desta severidade demonstram a profunda maldade do pecado. Todo ser humano pensa que o pecado não é tão ruim assim: Todo mundo faz. Não sou tão mal quanto fulano. Quer dizer que Deus irá me jogar no inferno por causa de umas mentirinhas, palavrões, e excessos ocasionais?
Parece que não entra em nossa cabeça a profunda impiedade, egoísmo e ingratidão do nosso pecado. Deus, em Sua infinita bondade nos criou para o nosso bem. E o nosso bem é amá-lo e desfrutá-lo para sempre. Ele nos criou bons e nos colocou num mundo bom onde tudo era prazer e todos os prazeres giravam em torno de Deus.
E apesar de tudo isto, dissemos: “Não, obrigado” — aliás, nem “obrigado” dissemos — e a criatura se rebelou contra Deus e buscou a satisfação dos seus desejos em objetos e prazeres para a exclusão de Deus.
Todo mal no mundo é consequência do pecado. E um mal enorme como Sandy, que afetou um terço dos Estados Unidos, demonstra a enormidade deste pecado.
Segundo, sofrimento e dor são as únicas formas que Deus tem para chamar a nossa atenção ao mal e, assim, nos colocar no caminho da salvação. Deus seria cruel se nos permitisse viver sem amolação em nosso pecado; se nos permitisse contentamento em falsos prazeres que nos levam à destruição.
Desastres como esses são meios de nos dar um chacoalhão para enxergarmos nossa necessidade de um Salvador. Foi C. S. Lewis quem disse: “Deus cochicha conosco em nossos prazeres; fala conosco em nossas consciências, mas grita conosco em nossa dor: é o megafone dele para despertar um mundo surdo”.
Alguém poderia perguntar: “Por que Deus criou seres humanos com a possibilidade de escolher o mal”? Quer dizer, você gostaria que Deus criasse pequenos robôs que só poderiam fazer o que Ele os programasse a fazer? Que graça tem isso?
Homens criam robôs, mas Deus quis criar uma criatura que pudesse O conhecer e conhecer a Sua grandeza e majestade. Ele queria criar um ser que O amasse de coração, que O escolhesse com um ato de vontade. Mas, para fazer isto, Ele teve que fazer uma criatura que pudesse ao conhecê-lo, O rejeitar e amar outra coisa.
Mas, então, Deus, se fosse pura misericórdia como ensina a Bíblia, não poderia criar homens, sabendo, na Sua onisciência, que teria que mandá-los para o sofrimento eterno do inferno. Poderia?
E se Deus quisesse demonstrar uma misericórdia infinitamente maior do que isto? E se Ele quisesse fazer algo que nem anjos poderiam imaginar, de tão glorioso e humilhante? E se Ele quisesse assumir a natureza de Suas criaturas e morrer no lugar delas para que elas pudessem ser resgatadas se fossem a Ele pela fé?
Não há maior misericórdia do que esta. Mas, esta misericórdia exigiu que Deus criasse seres que pudessem o rejeitar e sofrer no inferno, mas que também poderiam ser salvos pela fé no sacrifício que Ele mesmo ofereceu por eles.
Então, diante de tanto sofrimento, tenhamos compaixão dos que sofrem. Poderia ser nós. Bem que merecemos. Mas, lembremos também da ira e da misericórdia de Deus: a ira que julga todo o pecado e a misericórdia que se humilha para conquistar o pecador rebelde e revoltante.
por Mark A. Swedberg